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RAPIDINHA

"Odeio-o! Odeio-o! Odeio-o!"

O elevador social também desce

O elevador social é uma expressão muito popularizada, em Portugal, por Paulo Portas e pelo seu CDS. É, em geral, um conceito acerrimamente defendido pela Direita. O elevador social é um mecanismo que permite ascender na vida. E ascender significa subir. Mas, a verdade é que o elevador também serve para descer, se não o soubermos usar devidamente.

 

Foi o que aconteceu à senhorita Cristina Cifuentes, Presidente da Comunidad de Madrid e dirigente do PP, que é uma espécie de PSD/CDS. Cifuentes estava, até então, a fazer um percurso imaculado. Apanhou o elevador na cave e não mais parou de subir. Foi mesmo sempre a subir porque, tal como Paulo Portas sempre nos demonstrou, o elevador recompensa muito bem quem souber premir os botões certos. O objectivo de quem apanha este tipo de elevadores é sempre o mesmo, ou seja, chegar ao topo do prédio, onde a vista é magnífica.

 

Cifuentes estava muito perto de o conseguir. Há quem assegure que Rajoy até já lhe tinha reservado a melhor espreguiçadeira. E ela bem merecia, pois trabalhou arduamente para isso. Note-se que ela até conseguiu fanar um Mestrado, coisa que não é para qualquer um como bem sabemos. Também por cá, só os predestinados conseguem obter títulos académicos sem por os pés na Faculdade.

 

Cifuentes tinha mesmo todas as qualidades para se erigir com a devida proeminência, mas soube-se agora que, durante a ascensão, Cifuentes terá premido o botão “Stop” no piso do supermercado e, sem que nada o fizesse prever, Cifuentes fez uma pequena pausa na voluptuosa ascensão para se dedicar ao pequeno delito.

 

¡Coño! O que terá passado pela cabeça de Cristina Cifuentes? Depois de um percurso exemplar, sempre em grande, por que raio se foi entregar a coisas tão menores, como a tentativa de surripiar 2 cremes anti-rugas? Será que ninguém a informou que para estar sempre no sentido ascendente, é necessário dedicar-se sempre a coisas grandes? Verdadeiramente grandes. Enormes como submarinos.

 

Bem se vê que nunca frequentou uma Escola de Quadros.