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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

E se por acaso se vier a verificar a violação das regras de privacidade europeias, a questão resolve-se de forma muito simples: ALTERAM-SE AS LEIS.

O “passeio temático” do exército ucraniano em Kursk

Segundo a nobilíssima e original comunicação social

Segundo a isenta e transparente comunicação social, consta que a Ucrânia fez uma “incursão” na Rússia, mais concretamente na região de Kursk. Reparem que não se trata de uma invasão. Toda a gente já deveria saber muito bem que as invasões só são levadas a cabo pela Rússia. Não há memória de que algum país, além da Rússia, alguma vez tenha invadido outro.

Entretanto verifica-se que TODOS os órgãos de comunicação social recorreram ao termo “incursão” para definir a parca (e porca) invasão ucraniana na Rússia. Nenhum quis ser original e tentou usar outro termo qualquer, por exemplo, ataque, investida, ou até mesmo um passeio ou excursão (porque não?). Todos, mas mesmo todos usaram, usam e abusam do termo “incursão”. Talvez seja pela simples razão de que, assim, não é possível dizer-se que há um “incursor” e um “incursido”. Deve ser por essa razão. Ou então, aqui que ninguém nos ouve (ou lê), o termo “incursão” ucraniana aparece todos os dias repetido na impoluta comunicação social, apenas porque esses FdP (Fanáticos da Propaganda) limitam-se a papaguear a cartilha de Washington. E como estão proibidos de a alterar, não se incomodam nada de fazer essa figurinha ridícula de escreverem as mesmas palavras, os mesmos parágrafos e até de fazerem, basicamente, as mesmas parangonas.

Sem surpresas, nenhum deles é capaz de relatar com veracidade qual o real impacto da “incursão” ucraniana em Kursk. Quem os ouve e lê, considerará que a Ucrânia está a causar um grande abalo na Rússia e que isso vai fazer com que a Ucrânia tenha muito poder negocial numas eventuais negociações de paz. O fantoche Zelensky até aparece todos os dias a dizer que assim, a Ucrânia poderá forçar a Rússia a ter de desocupar o Donbass (e até mesmo a Crimeia).

Só mesmo alguém num estado muito alucinado pode sequer conjecturar tal possibilidade. Quando é que esta gente vai perceber que a Crimeia é território russo desde 2014, para nunca mais voltar a pertencer à Ucrânia? Tal como o são as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson. Mas vamos continuar a assistir a um Zelensky – todo “cocaínado” – a fazer a mais estúpida propaganda que alguma vez o mundo ocidental assistiu.

Já agora, deixo-vos a nota de que as tropas ucranianas nunca ocuparam mais de mil quilómetros quadrados – tal como anunciou Zelensky -, mas apenas uns quatrocentos quilómetros. Além disso, nesta altura, as tropas ucranianas encontram-se completamente cercadas, prontas para o fatídico final, aquele que se tem repetido desde Fevereiro de 2022.

Como é que alguém consegue acreditar que um exército completamente destroçado e sem qualquer competência para defender o seu território, consegue fazer uma “incursão” no território do inimigo com sucesso? Exceptuando aquele período mínimo de dias proporcionado pelo efeito surpresa.

Realmente, não há mesmo maiores vítimas de propaganda do que o povo ocidental.