"O peido que aquela senhora deu, não foi ela, fui eu."
Depois de todas as declarações que fez sobre a polémica que envolve a escolha do Procurador Europeu, Francisca Van Dunem tinha o dever de não aceitar o pedido de demissão do director-geral da Direcção-Geral da Política de Justiça (DGPJ).
Se foram apenas “lapsos” e tudo feito na “boa-fé”, não há razão para pedidos de demissão de quem quer que seja. Agora, se ocorreu a prática de actos fraudulentos que põem em causa a reputação e a dignidade das instituições – e eu não tenho dúvidas que foi isso que aconteceu – então, a senhora ministra da Justiça deve ser a primeira a demitir-se.
Esta situação faz-me lembrar aquela célebre frase do Bocage. É que cheira mesmo àquela frase.