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RAPIDINHA

Trump deporta imigrantes, porque considera que as pessoas devem viver na sua terra, no seu país de origem, com excepção do povo palestiniano, que deve ser expulso do seu próprio país e entregá-lo aos "nazionistas".

Ocidente decadente, demente e a correr para o abismo todo contente

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Antony Blinken esteve em Kiev há poucos dias a fazer o habitual número de circo – o de que os EUA estão muito preocupados com a Ucrânia e o seu povo. À noitinha, Blinken foi jantar a um restaurante nazista. O secretário de Estado, Antony Blinken, jantou num restaurante ligado a milícias neonazistas na Ucrânia.

No seu país, Blinken considera que os protestos dos estudantes contra o genocídio na Palestina é algo inaceitável, porque é anti-semita e merece condenação. Já na Ucrânia – esse país com quem os EUA têm laços históricos e uma relação milenar – Blinken aprecia andar de braço dado com os nazis ucranianos e a fornecer-lhes armas para que eles possam praticar o seu hobby favorito - “matar russos”. Washington é também muito hábil em enviar os neonazis que perpetraram massacres nos próprios EUA, para se juntarem aos nazis de Azov. E ainda consideram que isso constitui um “acto de heroísmo”. Recordemos que um dos responsáveis pelo ataque terrorista dos supremacistas brancos em Charlottesville, em 2017, foi destacado para se tornar um herói na Ucrânia.

Os donos do restaurante/bar onde esteve Antony Blinken têm muito estreitas ligações à extrema-direita e aos neonazis de Azov. E tudo isso está muito bem documentado na decoração das paredes do próprio espaço, onde Blinken se divertiu bastante. São bandeiras do batalhão nazi de Azov, imagens de glorificação das SS, bandeiras do “right sector”, imagens do incêndio que os nazis perpetraram em 2014 ao edifício do sindicato em Odessa, onde 42 pessoas inocentes foram carbonizadas, entre outras imagens que enchem o orgulho de qualquer “democrata do mundo ocidental moderno”.

Blinken aproveitou para deixar a garantia de que os EUA – e seus capachos ocidentais (OTAN/UE) – vão continuar a alimentar a guerra e a destruição da Ucrânia, apelando agora à escalada descontrolada do conflito, através da instigação do ataque directo ao território russo. Lá se foi a narrativa da “defesa do território ucraniano”, para passar ao ataque e dar mais um importante passo em direcção à Terceira Guerra Mundial, na Europa, claro. Bem longe do quintal deles.

Blinken ainda teve tempo para se juntar à banda de serviço no “Barman Dictat” (“Dictat” é um nome que lhes assenta muito bem) e arranhar o tema “Rockin’ in the Free World” do Neil Young. Noutros tempos, Young ter-se-ia revoltado e protestado com o uso da sua canção numa campanha tão sórdida. Infelizmente, também Neil Young está completamente capturado pelo sistema e totalmente lavado da cabeça.

Sinais dos tempos. Ainda vamos ver a esfera armilar substituída pela cruz suástica.

 

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