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RAPIDINHA

Sempre a apoiar o nazismo, o "nazionismo" e o genocídio. E sempre a regurgitar a propaganda de Washington. Coisinha repelente.

Ocidente demente e indecente

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Para não variar, Israel cometeu mais um escandaloso acto de autoritarismo ao piratear e sequestrar o barco Madleen, que transportava um grupo de activistas e civis desarmados, em missão humanitária rumo a Gaza. O abuso das forças israelitas, realizado em águas internacionais, configura-se como uma clara violação do direito internacional e das normas marítimas: interceptar um navio civil em alto-mar para impedir a entrega de alimentos, medicamentos e provisões básicas a uma população que está presa num bloqueio sufocante e que é alvo de um genocídio, é só mais uma brutal demonstração de crueldade e completo desprezo pelos mais básicos direitos humanos.

Tão grave quanto a actuação dos “nazionistas” israelitas é o silêncio cúmplice dos governos ocidentais - pricipalmente o do governo português - e a vergonhosa cobertura tipicamente complacente que a comunicação social faz acerca das atrocidades cometidas por Israel. Enquanto alguns países – muito poucos – como a Espanha, a Turquia ou o Irão levantaram protestos diplomáticos veementes, a esmagadora maioria dos governos ocidentais apenas expressou uma muito ligeira e fingida “preocupação”, sem nunca colocar em causa o direito internacional violado de forma muito grosseira. Muito menos se atreveram a ameaçar com a imposição de sanções, tal como muito expeditamente fazem em relação a outros países. Quanto à imprensa tradicional, insiste em funcionar como câmara de eco da putrefacta narrativa dos "nazionistas" de Tel Aviv.

Esse silêncio e cumplicidade institucional são parte de um padrão: a total omissão e compadrio do mundo ocidental legitimam o autoritarismo e o genocídio israelita, e reforçam o bloqueio que empurra Gaza para o total colapso e extinção. O episódio do Madleen expõe, sem rodeios, uma afronta política e moral — e exige, com urgência, uma resposta firme: respeito ao direito internacional, condenação clara do sequestro ilegal e reparação concreta aos activistas. E os hipócritas ocidentais ainda se atrevem a levantar a voz para falar de "respeito pelos direitos humanos", de "respeito pelos valores democráticos" e de "respeito pelo direito internacional".

Os "nazionistas" de Israel disseram que a missão humanitária dos activistas que estavam na embarcação Madleen não se tratava de "auxílio humanitário", mas de "activismo de Instagram". Por essa razão, os "nazionistas" apenas piratearam a embarcação em águas internacionais e sequestraram todos os activistas, tendo em vista a sua deportação. Mas só depois de os obrigar a assistir a uns vídeos fabricados por malificência artificial. Sorte a destes "activistas de Instagram", se realmente estivessem a levar auxílio humanitário a Gaza, os "nazionistas" de Israel teriam afundado a embarcação com um míssil de fabrico norte-americano. E com todos lá dentro.

E se assim tivesse acontecido, os hipócritas e vendidos políticos ocidentais e sua prostituída comunicação social nem sequer ousariam levantar a voz.

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