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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

Sempre a apoiar o nazismo, o "nazionismo" e o genocídio. E sempre a regurgitar a propaganda de Washington. Coisinha repelente.

Onde estão os anti-Trump?

Os anti-Trump são uns seres muito especiais. São criaturas capazes de detectar os defeitos mais indecifráveis no actual Presidente dos EUA. Condenam-no até pelo aspecto do seu cabelo. No entanto, nada dizem sobre o apoio de Donald Trump à matança e ao genocídio em Gaza. Nada dizem sobre o apoio e conluio de Donald Trump às investidas terroristas de Israel no Líbano, na Síria e no Iémen. E, agora, nada dizem sobre o incondicional e mefistofélico apoio de Trump aos ataques “nazionistas” de Israel ao Irão.

Os anti-Trump comportam-se exactamente igual ao Partido Democrata norte-americano, ou seja, permanecem mudos e quedos porque, no fundo, eles concordam com todas as investidas “nazionistas” e genocidas do governo de Telavive.

Conclusão: no pior de Trump, os anti-Trump estão com ele.

Vejamos o que disse Trump sobre o líder do Irão:

trump_khamenei.jpg

Esta afirmação escabrosa, indecente e totalmente inaceitável em democracia é reproduzida – vezes sem conta – pela boca dos principais detractores de Trump, como se isso fosse o seu principal desejo. Como se Trump fosse o Pai-Natal que lhes vai trazer o almejado presente de uma vida.

Trump também disse o seguinte:

trump_tweet_irão.jpg

Algo que levanta várias questões. Todas elas risíveis. Desde logo importa questionar a razão pela qual alguém que está atulhado em armas nucleares (e que as espalha por todo o mundo), se lembra de dizer que outro país não pode proceder da mesma forma. Sobretudo, quando o verdadeiro Estado agressor e terrorista da região – Israel – também possui armamento nuclear.

Mas a questão é bem mais simples do que parece. Alegar que o ataque “nazionista” de Israel ao Irão se prende com a possibilidade de o Irão estar a produzir armas nucleares é a mais recente versão de que o Iraque – em 2003 – estava pejado de armas de destruição maciça. Ou já se esqueceram dessa? É exactamente a mesma perfídia – a de inventar uma justificação para atacar um país. O habitual manual de "bom terrorismo" made in Washington.

Por último, a questão ganha contornos cómicos, quando é precisamente o único país que alguma vez na história da humanidade se atreveu a usar armas nucleares, a querer determinar que os outros não as podem ter.

Gostava de ouvir os anti-Trump a pronunciar-se sobre o assunto. Mas o silêncio dessa gente já é bastante esclarecedor.

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