Ordem dos Médicos sempre a "fugir com o rabo à seringa"
Já estamos habituados a ver a Ordem dos Médicos esquivar-se das suas responsabilidades e a acobertar as muitas más práticas médicas que se praticam neste país. A última tem a ver com as declarações do bastonário sobre a eutanásia, afirmando que a execução por "morte assistida" não tem que ser praticada por um médico, pode sê-lo feito por um outro clínico. Ou seja, quis dizer que pode ser feito por um enfermeiro, suponho.
Duas coisas: Primeiro, já são os enfermeiros e não os médicos que realizam todo o tipo de actos clínicos, tais como recolher sangue, aplicar injectáveis, administrar medicação, avaliar a tensão, medição de diabetes, etc. Os médicos apenas coordenam (vulgo "mandam"). Se a morte assistida tiver que ser executada por um enfermeiro, quem vai dar a ordem de execução? Segundo, e se os enfermeiros sacudirem a água do capote, tal como estão a fazer os médicos, na pessoa do seu bastonário?