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RAPIDINHA

Os dias do fim, de Zelensky

Três anos depois da intensificação de uma guerra perfeitamente evitável, Zelensky destruiu a Ucrânia sob o pretexto de que estava a lutar para defender a soberania, a democracia e a Europa inteira. E ainda o vimos – há poucos dias – na Casa Branca, a dizer que também estava a lutar para defender os EUA.

Zelensky foi a Washington e levou uma reprimenda de Donald Trump, que só lhe disse verdades. Claro que, tendo sido Trump a fazê-lo, só poderia despoletar uma onda de indignação nos políticos-fantoches ocidentais, que não perderam tempo a condenar as suas afirmações. Por outro lado, grande parte do povo ucraniano não considerou as afirmações de Trump despropositadas.

Os líderes-fantoches ocidentais – principalmente os europeus – estão completamente reféns da mentira que criaram, de um Zelensky democrático e herói, quando na verdade, Zelensky não passa de um ditador.

O mandato presidencial de Zelensky terminou em Maio do ano passado. Até hoje ainda não se realizaram eleições. Zelensky tem prolongado consecutivamente a lei marcial, alegando que o povo não quer eleições. Esta nova moda de os políticos achar que sabem aquilo que as pessoas desejam. Claro que aparecem logo umas sondagens a corroborar os ditames de Zelensky. E a comunicação social – controlada pelo regime – prega essa ladainha de manhã à noite. Contudo, aquilo que é factual é que a maioria do povo ucraniano quer o fim da guerra.

O Zelensky autoritário não apareceu apenas após a invasão em Fevereiro de 2022. Zelensky já tinha em marcha a sua máquina de propaganda, aquela que controla todos os órgãos de comunicação social que, por seu turno, desfazem-se em elogios face às péssimas decisões políticas do pequeno ditador. Não nos esqueçamos que a Ucrânia já era o país mais corrupto da Europa. Agora deverá ser o mais corrupto do mundo.

Têm sido aos milhares, os ucranianos que pagaram e continuam a pagar subornos – na ordem das dezenas de milhares de dólares por pessoa – para fugir à “obrigação” de combater. Os que não conseguem pagar ou fugir do país vivem aterrorizados, escondidos em casa, com medo de serem apanhados nas ruas, nos transportes públicos, nos cafés, ou qualquer sítio. Os que arriscam sair são, muitas vezes, apanhados e violentamente arrastados para carrinhas, para depois serem enviados para as linhas da frente.

A coisa está tão má e o desrespeito pelos direitos humanos é tal que, algumas das pessoas capturadas à força são portadores de deficiência ou apresentam limitações de saúde. A esmagadora maioria nem sequer recebe formação antes de ser enviada para a matança. Você está habituado a ouvir que isto acontece na Rússia e não na Ucrânia, não é verdade? Já deveria ter percebido que aquilo que é dito pela comunicação social é exactamente o contrário daquilo que se passa no terreno.

Os capangas de Zelensky é que decidem que vai e quem não vai para a linha da frente, estando sedentos de dinheiro e sempre receptivos a receberem o tão almejado suborno.

As mulheres (esposas, namoradas, mães e as filhas) estão a fazer tudo o que podem para conseguir juntar a quantidade de dinheiro necessária para safar os seus de uma morte certa. Inacreditável não é? Claro que é inacreditável. Não passa na televisão. As “fábricas de bebés” ucranianas que alimentam as redes de tráfico humano também é uma invenção da propaganda russa, não é verdade? Pois claro.

Fizeram de Zelensky um símbolo de resistência e atribuíram-lhe um poder ilimitado, que lhe permite agir impunemente. Bem, reconheçamos que, em boa verdade, o “Ocidente” está-se nas tintas para o povo ucraniano. Se estivessem minimamente solidários estariam lá, no terreno, a lutar ao lado deles.

Por toda a Ucrânia há excessos policiais e militares. E com o velho pretexto de “caçar os colaboradores russos” (lembram-se de Bucha?), os capangas de Zelensky invadem casas, fazem a revista a telemóveis e computadores, torturam e/ou prendem civis de forma completamente arbitrária. É a Ucrânia de um Zelensky profundamente comprometido com os neonazis.

Há ainda a expropriação de empresas, a proibição do exercício de actividade política a partidos da oposição, o tráfico de armas – enviadas pelo “Ocidente” – que vão parar às mãos de grupos terroristas, como a Al-Qaeda na Síria ou a cartéis de droga. Zelensky continua a investir milhões em campanhas que visam promover a sua imagem de herói, de patriota e democrata. Ao mesmo tempo que persegue e elimina os seus adversários políticos e que manda prender quem fala a verdade acerca do seu regime, tal como fez com o jornalista norte-americano, Gonzalo Lira, que perdeu a vida na prisão, sem que a administração Biden mostrasse o mínimo interesse sobre a sua situação.

Zelensky conseguiu um poder absoluto, o total controlo sobre muitos milhares de milhões em ajuda estrangeira e ainda ser aplaudido de pé e idolatrado por todo o mundo patético ocidental.

As pessoas ainda se devem lembrar do antigo comandante-chefe das Forças Armadas, Valeri Zaluzhny – que estava em melhor posição para fazer oposição a Zelensky – e que foi abruptamente demitido no ano passado e recambiado para um posto diplomático no Reino Unido. Mas há quem garanta que Zelensky já mandou forjar processos criminais contra Zaluzhny, caso este se atreva a enfrentá-lo.

Outro exemplo? O ex-presidente Petro Poroshenko (um valente monte de esterco, diga-se) foi alvo de sanções zelenskyanas. Mandou congelar as suas contas bancárias e os seus bens foram apreendidos. Poroshenko mantém ainda fiel uma boa franja do eleitorado, como tal, Zelensky agiu como mandam as leis fascistas. Também Yuriy Boyko, líder de um partido considerado “pró-Rússia”, foi convocado pelos Serviços de Segurança da Ucrânia, para ser interrogado, por causa de um vídeo que publicou na rede TikTok, no qual apela ao fim da guerra. Zelensky não quer ouvir falar em “fim da guerra”. Porque o fim da guerra será o seu fim.

O ditador Zelensky tem controlo total sobre o Estado. Pode manipular eleições, calar os dissidentes e mandar prender quem muito bem lhe apetecer. Os meios de comunicação independentes estão oficialmente proibidos de transmitir na televisão e na rádio, e todos quantos usem as redes sociais para o acusar ou contrariar são imediatamente detidos. Veja-se, por exemplo, o caso de um parlamentar que escreveu que Zelensky deveria reconhecer que está a perder a guerra e que deve pará-la imediatamente, foi preso por “traição à pátria”.

Os ucranianos acordaram e já não estão dispostos a morrer pelo governo de Zelensky. A maioria das pessoas já percebeu que a continuação da guerra não conduzirá a Ucrânia a nenhuma vitória, mas sim ao colapso total da nação.

Aqui ficam mais algumas imagens (com os respectivos links) daquilo que se passa nas ruas da Ucrânia.

Fonte: Diana Panchenko, jornalista independente ucraniana. 

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