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Contrário

oposto | discordante | inverso | reverso | avesso | antagónico | contra | vice-versa

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RAPIDINHA

E se por acaso se vier a verificar a violação das regras de privacidade europeias, a questão resolve-se de forma muito simples: ALTERAM-SE AS LEIS.

Outra vez a conversa do Natal

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A directora-geral da saúde, Graça Freitas, já se apressou a dizer que é necessário ter o máximo de cidadãos vacinados e, consequentemente com o máximo de imunização para a altura do Natal. Também o Primeiro-ministro, António Costa – à semelhança do que fez no ano passado –, também já deu o seu arzinho a promover os ajuntamentos natalícios. Já só falta o Presidente anunciar a sua agenda para o período de 23 a 26 de Dezembro, com os habituais 17 almoços, 30 jantares e mais uns quantos encontros imediatos de Natal.

Portanto, como sempre, ninguém aprende nada neste país. Se o pós-Natal do ano passado foi uma catástrofe, imaginem como será este ano, quando as autoridades demonstram – uma vez mais – que não aprenderam nada com o sucedido e quando a maioria das pessoas – muito por culpa também das autoridades políticas, da saúde e da comunicação social – julga que pelo facto de estar vacinada, já não há problema.

Depois de tanto tempo e de tantos dados que estão à vista de todos, será muito difícil perceber que qualquer que seja o nível de protecção conferido pelas vacinas, ele é manifestamente inferior ao inicialmente anunciado e insuficiente para travar o avanço da pandemia?

Infelizmente, as vacinas não têm o grau de eficácia necessário para travar a pandemia, nem mesmo para conferir um grau de protecção individual que permita abandonar determinadas medidas de protecção e de contenção da propagação do vírus. É de pasmar a crença que as pessoas depositam nestas vacinas, sobretudo as autoridades políticas e as da saúde.

É óbvio que as vacinas tiveram e têm algum efeito na contenção da pandemia, mas manifestamente insuficiente. Aquilo que travou a pandemia no hemisfério norte foi uma coisa tão evidente e costumeira que se chama Verão. Para os mais esquecidos tenho a dizer que no ano passado também houve Verão e os números da pandemia também se mantiveram controlados nesse período. E aquilo que manteve os números da pandemia mais ou menos controlados até há bem pouco tempo – porque já se viu que a situação tem vindo a agravar-se – é o facto de as temperaturas de Verão terem-se mantido por cá até há menos de duas semanas. Por contraponto, basta notar no que está a acontecer no Reino Unido ou na Dinamarca, onde o Verão já se foi embora há muito mais tempo.

Alguém ainda duvida que o mesmo vai acontecer em Portugal? Nas devidas proporções é claro. É por isso que seria muito importante estar já a antecipar medidas de combate à propagação do vírus que, como todos sabemos, passa por implementar algumas restrições. Não há outra forma de o fazer. Pelo menos, não antes de se implementar novas terapêuticas, que poderão passar pelos novos antivirais (devidamente patenteados, é claro), já que as outras terapêuticas, disponíveis desde o início – mas livres de qualquer patente –, essas foram sempre ignoradas e demonizadas, não por se tratar de soluções baratas que não serviam os interesses da big pharma, mas apenas porque não eram lá grande coisa, pois claro.

E preparem os bracinhos, porque a terceira dose que já está a ser aplicada aos mais velhos vai ser aplicada a todas as outras faixas etárias, pois é essa a instrução dada pela big pharma, perdão, pela ciência.

Os números da pandemia podem até não voltar a atingir os números do final do ano passado e início deste ano – esperemos que não -, mas vão com toda a certeza atingir proporções muito preocupantes se continuarmos a viver como se a pandemia já tivesse acabado e a apostar as fichas todas num processo de vacinação que, como vários estudos científicos e a realidade que está à vista de todos já demonstraram, não está a corresponder às expectativas iniciais e não é solução para terminar a pandemia, nem sequer para a controlar.

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