Rádio e Televisão da Propaganda
A comunicação social, em geral, mente, deturpa e serve os interesses das elites do poder. Portanto, aqueles que deveriam estar constantemente empenhados na busca e divulgação da verdade, encontram-se ao serviço da ínfima minoria que pretende controlar tudo e todos.
Os últimos dias ficaram marcados pela escalada do conflito no Médio Oriente. Essa escalada é protagonizada, em exclusivo, pelos “nazionistas” de Israel e todos quantos estão ao lado do governo genocida de Netanyahu. A saber, EUA e seus capachos (União Europeia logo à cabeça).
Todos os órgãos de comunicação social são coniventes com o genocídio nazi perpetrado pelo poder israelita em Gaza e com todas as investidas dos criminosos sionistas naquela região (Palestina, Líbano, Síria, Irão e Iémen). A comunicação social vibra com aquilo a que chamam de operações de “defesa” de Israel, rejubilam com a suposta eficácia da Cúpula de Ferro e ficam num avançado estado priápico quando reportam todos os escabrosos ataques que o xenófobo e terrorista estado de Israel faz contra populações indefesas.
A comunicação social não se satisfaz com o facto de propagandear crimes contra a humanidade e operações puramente nazis. Não, eles ainda querem fazer as pessoas acreditarem que, quer os “polícias do mundo” – Washington – quer o seu bando de capachos sodomizados estão do lado certo da história. Querem fazer crer que se trata de gente interessada na paz e na democracia, quando são eles que estão a patrocinar todo as investidas terroristas por todo o lado.
Toda a comunicação social, todo o seu bando de “jornalistas” e comentadores deveriam estar a responder na justiça, por estarem constantemente a propagar mentiras e a vestir a pele de chefes de claque dos maiores facínoras do planeta. Mas isso seria se vivêssemos num Estado de Direito Democrático, como tanto gostam de referir.
Até o canal público de televisão foi totalmente capturado pelas elites do poder ocidental. Ontem, no Telejornal, uma “jornalista” que esteve uns tempos em Washington a tirar o seu doutoramento em propaganda imperialista norte-americana, não teve um pingo de vergonha naquelas ventas – nem ninguém que a interrompesse – em propagar a mais vil propaganda “nazionista” do genocida Netanyahu. E ainda aproveitou para vincar a patranha de que em Washington estão todos muito interessados na paz.
No dia anterior, o mesmo programa de propaganda emitiu uma reportagem onde dava conta da libertação de uma refém israelita que foi libertada pelo Hamas. Ao contrário de muitas pessoas que foram libertadas pelo Hamas, que atestaram que foram muito bem tratadas, enquanto permaneceram em cativeiro (uma mulher chegou mesmo a afirmar que a sua filha – uma criança – foi tratada como uma princesa), esta refém veio papaguear a cartilha do nazi genocida Netanyahu, recorrendo às habituais falsas alegações de que o Hamas tortura os reféns, os ameaça constantemente, cometem violações sexuais, etc.
Olhem como ela está toda pisadinha e magrinha, até ficou com cabelos brancos, vejam bem.
A verdade é que sempre que há libertação de reféns e/ou prisioneiros de ambos os lados (sendo que nas prisões israelitas estão dezenas de milhares de palestinianos, muitos deles menores de idade), as imagens falam por si. Vê-se nitidamente qual o tratamento que é aplicado por cada um dos lados.
Montes de esterco.