Se glorificam o nazismo, obviamente que defendem o hooliganismo
Impressionante a onda de condenação às agressões a alguns adeptos israelitas, nos Países Baixos, protagonizada pelos “líderes” políticos ocidentais e pela sua prostituída comunicação social. Até o rei, veio dizer que “os Países Baixos falharam aos judeus, como na Segunda Guerra Mundial”. Recordemos que a população judaica residente nos Países Baixos, no decorrer da Segunda Guerra Mundial, foi maioritariamente aniquilada pelos nazis alemães. Poucos – ou até mesmo nenhum outro país europeu – sofreram uma razia tão grande. O facto de o rei neerlandês comparar isto com o brutal flagelo ocorrido durante a Segunda Grande Guerra é, no mínimo, obsceno e desrespeitoso para todos quantos padeceram às mãos da Alemanha nazi.
Toda a gente – desde a genocida Ursula von der Leyen, até ao lambe-botas cambaleante do Paulo Rangel - se comoveu e condenou com muita veemência, o facto de uns israelitas terem levado uns tabefes na focinheira. Ai, foi um bárbaro ataque anti-semita. Ai, não se pode fazer nada a cidadãos que tenham nacionalidade israelita.
Ursula von der Leyen publicou o seguinte:
Escreveu “todas as formas de ódio”. Mas, na verdade, não são todas as formas de ódio. São apenas as que têm como vítimas, aqueles que ela entende que merecem o estatuto de vítimas. Ursula não se compadece – nem um bocadinho – com os assassinatos em massa que os próprios israelitas perpetram sobre o povo palestiniano. Para ela, os palestinianos são uma raça inferior e não merecem solidariedade, apenas bombas americanas e europeias.
Por outro lado, Ofer Cassif (membro do parlamento israelita) disse o seguinte:
E, claro, a prostituída comunicação social apresenta o acontecimento, como um acto de anti-semitismo, em que os criminosos israelitas são – uma vez mais – as vítimas. Coitadinhos. A verdade – aquilo que políticos e comunicação social ocidentais sempre escondem – foi algo completamente diferente.
A verdade do que se passou em Amesterdão, assenta em três pontos essenciais:
O primeiro prende-se com o facto de não se compreender a razão pela qual a UEFA permite a entrada de equipas israelitas nas competições europeias. Pelo menos, desde há cerca de um ano. Por mim, nunca deveriam ter integrado as competições europeias. Israel não é um país europeu e, em abono da verdade, nem sequer é um país. Se a UEFA tivesse um resquício de dignidade e o mínimo de coerência, as equipas israelitas não estariam a participar nas competições europeias.
O segundo ponto tem a ver com o facto de nenhum destes crápulas que agora tanto se indignaram, demonstrarem qualquer laivo de preocupação com o genocídio que varre Gaza há mais de um ano. Nenhum deles se escandaliza com mais de 15 mil crianças brutalmente assassinadas. Nenhum deles quer saber das cerca de 600 mil pessoas que passam fome em Gaza e que têm as suas vidas no fio da navalha. Não. Estes montes de esterco só se preocupam e vociferam contra tudo aquilo que se possa fazer a pessoas israelitas. Não se lhes pode sequer sacudir o pó da roupa. NOTEM BEM que as imagens que correm o mundo, através da prostituída comunicação social ocidental, apenas mostram uma pequeníssima escaramuça, normal em jogos de futebol e nem sequer dá para perceber quem é quem. Aliás, a alegada autora desse vídeo que corre o mundo, já pediu para não usarem essas imagens para difundir mentiras, porque elas revelam um grupo de bandalhos israelitas a bater num homem neerlandês (e o rei e o primeiro-ministro vieram defender os hooligans, porque eles são israelitas). Também os números oficiais contabilizam apenas cinco feridos ligeiros. E os representantes dos governos ocidentais e sua sodomizada comunicação social vociferam por ataque vil, violento e anti-semita. Até, como vem sendo hábito, compararam com o Holocausto. Simplesmente repugnante.
O terceiro ponto – bastante esclarecedor – tem a ver com o facto de esses israelitas que levaram na tromba, nos Países Baixos, não passavam de um bando de hooligans, supremacistas e racistas que se encontravam a entoar cânticos através dos quais se vangloriavam de já não haver escolas em Gaza, porque eles – os “nazionistas” - já mataram todas as crianças. O que dizer disto? Aquilo não é gente. E isto também aconteceu dentro do estádio, enquanto decorria o minuto de silêncio pelas vítimas de Valência. Lembremo-nos de que a Espanha reconheceu o Estado da Palestina. Resta saber se a UEFA vai actuar e punir, de acordo com as suas próprias regras.
Portanto, um bando de criminosos que foram a Amesterdão com uma atitude de superioridade, provocatória e que estavam a proferir palavras de incitamento ao genocídio - que é um crime, de a cordo com a Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio (CPPCG), de 1948 – são as maiores vítimas, segundo a classe de políticos enrabados e sua comunicação social prostituída. Alguns desses “nazionistas” treparam as fachadas de alguns edifícios, para retirar e rasgar as bandeiras da Palestina que lá se encontravam, enquanto gritavam: “morte aos árabes”.
Esta gentalha repugnante foi a Amesterdão para causar a desordem, para provocar e para exibir a sua suposta superioridade racial. Fizeram-no entoando cânticos neonazis e a gritar “Fodam-se os árabes!”, “a IDF fode os árabes” e “morte aos árabes”. E perante este cenário, políticos e comunicação social apareceram logo em sua defesa, tratando-os como vítimas e ainda se atrevem a falar em “pogrom”, holocausto e anti-semitismo.
A comunicação social e os políticos ocidentais mentem, inventam factóides e excluem completamente a realidade dos factos. Dão total apoio e cobertura à narrativa dos hooligans israelitas e pouca importância aos horrores que se passam em Gaza – todos os dias – há uma eternidade. Como é que ainda é possível alguém acreditar e aceitar esta gentalha repugnante?