Vamos até ao Sol? É já ali…
A NASA lançou uma nova sonda para o Espaço, desta vez, em direcção ao Sol. O objectivo, dizem, é estudar as tempestades e os ventos solares. Consta que esta sonda ficará tão perto do Sol, que a NASA até diz que “vai tocar o Sol”.
Há quase 50 anos, a NASA colocou o Homem na Lua, ninguém duvida disso, até porque deu na televisão e tudo. Mas, apesar dos milhões de dólares gastos numa operação que tinha como objectivo demonstrar que os americanos eram melhores que os russos, os cérebros da NASA acharam a Lua muito aborrecida e apontaram as baterias a outros destinos e a missões bem mais ousadas, como por exemplo, saber se há vida em Marte, se há nuvens em Vénus ou se os anéis de Saturno são em ouro de lei. Agora, o que realmente interessa é chegar ao Sol, não vá um Sputnik russo ou uma sonda chinesa fazê-lo em primeiro lugar.
Os mais cépticos questionarão se será mesmo possível concretizar aquilo que a NASA diz que vai fazer. Provavelmente perguntarão se a sonda não irá derreter muito antes de se aproximar da distância prevista para realizar a sua missão, cerca de 6 milhões de quilómetros do Sol, segundo a própria NASA. Enfim, os cépticos e ignorantes do costume. Não se compreende como é que ainda há quem questione a supremacia intelectual da NASA. Parece que nunca viram os filmes “2001: Odisseia no Espaço”, “A Guerra das Estrelas” ou o “Star Trek”. Está lá tudo. Como é que alguém pode duvidar daquilo que os americanos estão fartos de nos demonstrar, por intermédio das suas incólumes películas? Só mesmo por muita má vontade.
Sosseguem cépticos. A NASA anda nisto há muitos anos e sabe muito bem aquilo que tem que fazer. Esta sonda não vai sair de casa (Terra) sem que antes seja impregnada de protector solar, mas do bom, não é daquelas marcas rascas de supermercado. Além disso, a sonda Parker prometeu, sob juramento, que não sairá de dentro da barraca entre o meio-dia e as quatro da tarde, a não ser para ir até à esplanada beber uma “jola” fresquinha, mas sempre à sombrinha. Portanto, não há qualquer risco de ser esturricada.
Entretanto, não queria terminar sem antes lamentar o facto de a NASA estar, uma vez mais, a despender milhares de milhões de dólares desnecessariamente. Note-se que, enquanto os cérebros da NASA tentam enviar uma sonda em direcção ao Sol a partir da costa leste, o Sol acabou de cair na costa oeste, onde a Califórnia arde incessantemente e eles não deram por nada. Além disso, tenho a comunicar que há anos que eu próprio sou um estudioso do Sol, sobretudo no Verão, quando ele está mais próximo e quentinho, através da observação atenta a partir da areia da praia ou de uma espreguiçadeira. Observação feita com óculos de Sol dos bons, pois claro. Ora, sem querer ser desmancha-prazeres, estou em condições de anunciar aquilo que a NASA nos vai confirmar só daqui por uns anos, quando a sonda Parker estiver na orla solar, isto é, que não há água em estado líquido (só em brasa) no Sol. Eu sei que é difícil acreditar, mas não há água no Sol, mesmo. Eu sei que os cépticos não acreditam em mim, tal como não acreditam na NASA, mas eu não me chateio com eles. Eu sou superior. Sou detentor da verdade e isso basta-me.